Foto/Gil Leonardi/Imprensa MG

A morte recente de quase 40 macacos por febre amarela nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina acendem um alerta: o país pode viver novo surto da doença.

A morte de primatas costuma ser um dos primeiros sinais de proliferação da doença. Nos últimos anos, o Brasil tem registros apenas de febre amarela silvestre, que é a transmitida por mosquitos que vivem no campo e em florestas – o que explica o fato de os macacos serem as primeiras vítimas.

Por causa da morte dos primatas, o Ministério da Saúde está reforçando o alerta para que a população se vacine contra a doença, especialmente os moradores do Sul e do Sudeste do país, regiões de grande contingente populacional e com baixa taxa de vacinação, combinação que contribui diretamente para o avanço da doença.

Crianças a partir de 9 meses até adultos com 59 anos de idade devem se imunizar contra febre amarela. Basta ir a um posto de saúde, levando documento e carteirinha de vacinação.

No ano passado, mais de 16 milhões de doses da vacina foram distribuídas para todo o país e, este ano, o Ministério da Saúde informa que já adquiriu 71 milhões de doses, quantidade suficiente para atender o Brasil por mais de três anos.

É importante sempre lembrar que o macaco é principal hospedeiro e também é vítima da febre amarela. Não é o vilão!

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