Custo de vida do brasileiro volta a subir. A Fundação Getúlio Vargas aponta uma alta de 0,57 por cento, na primeira medição do ano do Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC-S.
Mais uma vez, o destaque negativo ficou por conta das carnes. Contrafilé, alcatra e costela, por exemplo, subiram entre 11 e 16 por cento.
A alta é consequência de vários fatores, como o atraso na volta das chuvas, que prejudicou os pastos, e o aumento das exportações para a China, que sofreu um surto de peste suína africana.
O custo de vida só não subiu mais, neste começo de ano, porque a cebola, por exemplo, ficou 10 por cento mais barata. Sem falar nas quedas dos preços da passagem de avião, da conta de luz e da taxa de condomínio.
No geral, apenas os gastos com habitação e educação diminuíram.
Enquanto as despesas com alimentação, comunicação, vestuário, saúde e transporte estão mais caras.