Em julho, o custo da cesta básica de alimentos subiu em 15 de 17 capitais brasileiras, de acordo com pesquisa mensal feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese.
As maiores altas foram registradas em Fortaleza, 3,92%, Campo Grande, onde a cesta encareceu 3,89%, e em Aracaju, 3,71%.
Destaque também para as altas registradas em Belo Horizonte e Salvador, que ficaram acima de 3%.
Já as únicas duas capitais onde a cesta básica ficou mais barata foram João Pessoa e Brasília – o recuo, no entanto, foi menor do que 1% nos dois casos.
Falando em valores, a cesta mais cara, em julho, foi registrada em Porto Alegre: R$ 656,92, seguida pela de Florianópolis, R$ 654,43, e pela de São Paulo, onde a cesta custou R$ 640,51.
Já capital com a cesta mais barata foi Salvador: R$ 482,58 – comparando com a cesta mais cara, uma diferença de quase 175 reais por itens básicos.
O comportamento de alguns itens, aliás, merece destaque. Segundo o Dieese, na passagem de junho para julho, o açúcar apresentou elevação de preço em 15 capitais e as taxas oscilaram entre 1,59%, em Belém, e 8,12%, no Rio de Janeiro.
Café em pó e o tomate também subiram em 15 das 17 capitais pesquisadas.
Já o litro do leite integral teve acréscimos em 14 capitais e a manteiga, em 12. As maiores altas do leite foram observadas em Natal, 5,71%, e em Belém, com aumento de 5,60%
A manteiga teve os principais aumentos em Belo Horizonte, Campo Grande, Vitória e Natal.
Em contrapartida, os preços da batata e do arroz recuaram na maioria das capitais onde os itens são pesquisados.
O preço da batata, por exemplo, caiu quase 24%, em Brasília, e 9%, em Goiânia, por causa da oferta maior.
E o preço do quilo do arroz recuou em 14 capitais, com destaque para Porto Alegre, Goiânia e São Paulo.