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A dengue explodiu no Brasil nas últimas semanas, mas não é o único motivo de preocupação das autoridades da área da saúde

A covid também preocupa.

Apesar de cenário epidemiológico ser infinitamente melhor do que no auge da pandemia, infecção causada pelo coronavírus já matou 10 vezes mais do que a dengue este ano.

De acordo com monitoramento do Ministério da Saúde, de primeiro de janeiro a 17 de fevereiro, foram confirmados 122 óbitos por dengue.

No mesmo período, a covid-19 matou 1.325 pessoas.

Globalmente falando, o Brasil é o segundo país com mais óbitos por covid até o momento em 2024 no mundo – nosso país perde apenas para os EUA, onde a doença já fez pouco mais de 10,6 mil vítimas fatais este ano.

Vale lembrar que para as duas doenças há vacinas.

Contra a covid, as doses estão disponíveis no SUS e pessoas a partir de 18 anos que ainda não tomaram a dose bivalente, podem receber o imunizante.

Para grupos específicos e totalmente imunizados, está disponível a dose de reforço anual.

Já para a dengue, existem duas vacinas aprovadas pela Anvisa.

Uma chamada de Dengvaxia, que pode ser administrada em pessoas que 9 a 45 anos de idade que já tiveram dengue e está disponível apenas na rede particular; e a vacina Qdenga, que pode ser tomada tanto por quem já foi contaminado como por quem nunca teve dengue. Essa foi aprovada para ser aplicada em pessoas entre 4 e 60 anos de idade.

 A Qdenga está disponível no SUS mas, por falta de capacidade de produção da fabricante, apenas para jovens de 10 a 14 anos em municípios selecionados pelo Ministério da Saúde.

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