Custo de vida do brasileiro sobe e puxa o IGP-M, índice usado para reajustar os alugueis

São Paulo - Prédios (Agência Brasil/Arquivo)

Custo de vida do brasileiro volta a subir. É o que mostra o Índice Geral de Preços–Mercado, o IGP-M, de junho, apurado pela Fundação Getúlio Vargas. A alta foi de 0,04. Pequena, é verdade, mas que representa um avanço considerável, na comparação com o resultado de maio.

Quando o custo de vida do brasileiro despencou 0,6 por cento. Essa variação está diretamente ligada ao setor de transportes. O preço da passagem de avião, por exemplo, segue em queda, por conta da crise. Mas o da gasolina, que tinha ido lá pra baixo, voltou a subir, uma vez que o petróleo está mais valorizado e o Governo liberou reajustes nas refinarias.

Com isso, os preços no grupo transportes saíram de uma baixa de 2,6 por cento, em maio, para uma alta de 0,21, em junho. Também houve aumentos nos setores de comunicação, despesas diversas, saúde e alimentação.

Mais uma vez com destaque para a cebola e a batata, que ficaram pelo menos 16 por cento mais caras. Por outro lado, nos grupos habitação, vestuário e educação houve queda de preços.

No geral, o IGP-M como um todo, que também leva em conta as despesas da indústria e da construção civil, por exemplo, disparou 1,56 por cento.

O que preocupa muito inquilino, já que o indicador é usado como base para o reajuste de boa parte dos contratos de aluguel, no País.

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