O mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e zika, além da febre amarela urbana.
Apesar de a população do inseto aumentar nos períodos de calor, ele se mantém o tempo todo o ambiente, inclusive no inverno e na primavera.
E este ano a preocupação é ainda maior, por causa do avanço no número de pacientes com sintomas de dengue, chikungunya e zika.
Dados do Ministério da Saúde indicam que a dengue teve aumento de 189% entre janeiro e a primeira semana de setembro, na comparação com o mesmo período de 2021.
Até o último dia 5 foram contabilizados mais de um milhão e 300 mil casos prováveis de dengue no País, dos quais mil 304 são da forma grave da doença.
Em relação à Zika, o crescimento é de 98,8%, com nove mil 916 prováveis casos.
Já os casos prováveis de chikungunya aumentaram 89,4% e ficaram em torno de 162 mil e 400 no período.
A prevenção dessas doenças é feita pelo combate ao mosquito transmissor.
Para se ter uma ideia, uma única fêmea de Aedes aegypti pode colocar até mil e 500 ovos, por isso é fundamental eliminar possíveis criadouros, que possam acumular água parada.