Brasil fecha o mês de setembro com 13 milhões e meio de desempregados, um novo recorde. É o que diz pesquisa feita pelo IBGE, para medir os impactos da pandemia.
A taxa de desemprego também foi a maior já registrada, 14 por cento.
De agosto pra setembro, 600 mil pessoas entraram pra essa lista. Já na comparação com maio, quando a pesquisa começou a ser feita, são quase três milhões e meio de desempregados a mais.
O IBGE explica, porém, que, de fato, vários desses brasileiros foram demitidos.
Mas que o aumento do desemprego também foi puxado pelo fato de que muita gente que não tinha e não queria um emprego passou a procurar.
Se a pessoa não tem e não quer, ela não é considerada desempregada.
Mas se ela não tem, passa a procurar e não consegue, aí sim.
O próprio IBGE já alertava que havia um número grande de pessoas que estavam em casa por opção, porque queriam se proteger da pandemia.
Porém, que em algum momento parte delas ia querer ou precisaria voltar para o mercado de trabalho.
E que, aí, poderia haver um aumento do desemprego.
