Foto: Polícia Militar/Divulgação
Foto: Polícia Militar/Divulgação

Trinta e cinco pessoas foram presas, nesta segunda-feira (2), durante a Operação “Aquiles” em cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. A ação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Patos de Minas, que ainda apreendeu carros, drogas e até cavalos.

Segundo informações da Polícia Militar (PM), que também atuou na Operação, foram cumpridos 23 mandados de prisão e mais 12 em flagrante em Uberaba, Uberlândia, Monte Carmelo, Coromandel, Patrocínio, Delta, Prata e Patos de Minas. Foram apreendidas 3,5 kg de maconha, 122 g de cocaína, 68 g de crack e 11 g de pasta base de cocaína.

De acordo com a polícia, ainda foram apreendidos 23 veículos de luxo, quatro armas de fogo, 50 munições, um computador, 38 celulares e R$ 9,6 mil. Além disso, cavalos de alto valor, comprados para lavagem de dinheiro, foram detidos em um haras, que não teve a cidade de localização informada.

O Gaeco informou ainda que a investigação começou em fevereiro de 2019 e contou com diversas medidas, dentre elas interceptação telefônica e ação controlada, que contribuíram para a elucidação de diversos crimes. A polícia ainda busca os demais alvos da Operação.

Laboratório de Drogas

Durante a Operação “Aquiles” em Uberaba, a polícia chegou a um laboratório de drogas no Jardim Uberaba por meio de uma denúncia anônima. Dois jovens, de 24 e 26 anos, foram presos. Nenhum deles tinha passagem pela polícia.

Na casa, foram encontradas drogas, quatro prensas hidráulicas, um revólver calibre 38 com munição, e munições de calibre 380.

Segundo a ocorrência, o jovem informou que é usuário de maconha e que, por conta de uma dívida, foi pressionado por traficantes para guardar as drogas. Não foi informado se o laboratório está ligado à organização criminosa alvo da Operação.

Organização

Ainda segundo o Gaeco, o comando da organização era exercido por dois indivíduos, entre eles um que cumpria pena em regime semiaberto na Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba.

Outro indivíduo chefiava o empreendimento criminoso e mantinha um laboratório de refino de cocaína e crack. Para dissimular a origem ilícita dos ativos financeiros, ele empregava o dinheiro em imóveis e em cavalos de raça.

Outra célula do empreendimento criminoso era chefiada por uma pessoa que revendia a droga adquirida dos dois em Monte Carmelo, Estrela do Sul, Iraí de Minas, Coromandel, Abadia dos Dourados e outras cidades.

Fonte: G1

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