Deduções do Imposto de Renda com gastos de saúde e educação podem ser suspensas com a proposta de reforma tributária do governo. A medida deve ser uma contrapartida para equilibrar a arrecadação, com a redução da alíquota máxima da tabela, de 27 VÍRGULA CINCO POR CENTO.
Informações da equipe econômica também antecipam que o texto deve ajustar a faixa de isenção do IR apenas pela inflação.
O projeto deve ser apresentado à Câmara ainda neste mês, já que a previsão inicial era de entregar o novo tema com o término da votação da reforma da Previdência, que ocorreu no último dia 7.
Outra proposta do governo, segundo técnicos, é a fusão de cinco tributos: PIS, Cofins, IPI, Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), todos no imposto único federal.
As mudanças devem ocorrer tanto para os tributos para pessoa física, como no cálculo dos impostos das empresas, com redução da alíquota máxima.
A ideia do governo é um pouco diferente da que foi defendida pelo então candidato Jair Bolsonaro. O modelo ficou mais enxuto e cauteloso, com uma reformulação gradativa e não uma simplificação radical.
Um exemplo é a correção da faixa de isenção, que seria ampliada para o limite de ganhos de até cinco salários mínimos por mês, o equivalente, hoje, a QUATRO MIL 990 reais. O teto atual é de MIL 903 REAIS 98 CENTAVOS.
Nos cálculos, a equipe econômica concluiu que não há recursos para essa faixa ampla de isenção, e que para atingir o patamar prometido em campanha, seria necessário criar uma alíquota de 35 POR CENTO aos ganhos mais elevados.
As informações são da Folha de São Paulo.