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O governo federal prorrogou por mais 90 dias a redução da alíquota do IOF, o imposto que incidente sobre operações de crédito.

Tradicionalmente, o IOF cobra alíquota de 3% sobre o valor total do empréstimo, independentemente do prazo, mais 0,38% ao ano, mas foi reduzido a zero em abril, como forma de baratear acesso ao crédito em meio à pandemia de coronavírus

Inicialmente, tinha previsão de durar até 3 de julho.

Com a prorrogação, oficializada em decreto publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira, o IOF agora deixa de incidir nas operações de crédito até o dia 2 de outubro.

O objetivo da prorrogação é manter o custo do crédito mais acessível, já que micro e pequenos empresários ainda enfrentam dificuldades para fazer empréstimos bancários e  garantir a sobrevivência de seus negócios.

A medida, no entanto, beneficia também pessoas físicas.

De acordo com a Receita Federal a renúncia fiscal estimada para os próximos 3 meses é da ordem de R$ 7 bilhões de reais e deve passar de 14 bilhões, considerando o período total em que o IOF a zero vai vigorar.

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