O governo federal prorrogou por mais três meses a isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide na concessão de crédito. A medida, anunciada no início de abril, agora vale até 2 de outubro.
O objetivo da prorrogação é manter o custo do crédito mais baixo, em meio à crise causada pela pandemia do novo coronavírus. O setor empresarial, principalmente os micro e pequenos empresários, continua tendo dificuldades para contratar crédito nos bancos e garantir a sobrevivência de seus negócios.
Antes da alteração, a alíquota do IOF para operações de crédito era de 3% ao ano. O custo da medida, nos primeiros três meses de vigência, foi estimado em R$ 7 bilhões pela Receita Federal. Agora, portanto, deve dobrar.