Divulgação / IMA

Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), coletou amostras de sangue em 485 bovinos de 97 propriedades rurais do estado para inquérito soroepidemiológico. Coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o estudo tem objetivo de estimar o percentual de cobertura imunitária alcançado pelas campanhas de vacinação contra febre aftosa realizadas em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A análise faz parte de compromissos de certificação sanitária firmados com mercados importadores, particularmente com a União Europeia (UE). O material coletado está sendo encaminhado para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Metodologia

A metodologia utilizada segue estratégias de estudos anteriores e o “Manual de Diretrizes para Monitoramento da Vacinação e Pós-Vacinação de Febre Aftosa”, elaborado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO).

Médico veterinário do IMA e coordenador estadual do Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, Natanael Lamas Dias explica que o estudo foi estruturado para avaliar, por meio de amostragem, a cobertura imunitária utilizando anticorpos contra os sorotipos O e A do vírus da febre aftosa na população bovina vacinada.

“As propriedades foram selecionadas por amostragem aleatória considerando a probabilidade proporcional ao tamanho do rebanho. O quantitativo de cinco animais por propriedade foi escolhido de maneira que se pudesse atingir os parâmetros estatísticos”, informa.

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