A cobertura de vacinação contra a brucelose nos rebanhos de Minas Gerais alcançou, de janeiro a setembro de 2019, índice de 60,29%, com 1.337.766 bezerras imunizadas. No mesmo período de 2018, o índice registrado foi de 56,2%. A expectativa é que, até o final deste ano, a cobertura vacinal alcance 80%, meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A cobertura vacinal contra a brucelose no estado tem crescido gradativamente. Para se ter uma ideia, em 2015 o índice registrado em todo o ano foi de apenas 66,6%.
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é o responsável pela execução do Programa de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) e pela gestão do programa de vacinação em Minas Gerais. A imunização contra a brucelose e a sua declaração ao IMA são obrigatórias desde 1989, estando o produtor inadimplente passível a multa de 25 Ufemgs por animal não imunizado, o que equivale a R$ 89,83/animal. Já o produtor que deixar de declarar a vacinação contra brucelose poderá ser multado em 5 Ufemgs por animal (R$ 17,96/animal).
A coordenadora do Programa de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose no IMA, Luciana de Oliveira, ressalta a importância de o produtor rural procurar um médico veterinário regularmente cadastrado no IMA para vacinar de forma adequada suas bezerras.
“Vacinar o rebanho contra doenças que causam impacto na saúde pública e na economia do estado é essencial para garantirmos a sanidade de nossos rebanhos e a qualidade dos produtos de origem animal, colaborando assim, para a segurança alimentar e desenvolvimento do setor”, argumenta a fiscal agropecuária.