Minas se prepara para assumir autoria do Monitor de Secas

Foto: Divulgação / Igam

Até o fim do ano, Minas Gerais terá condições de se tornar um dos cinco estados do país, junto de Bahia, Ceará, Pernambuco e Espírito Santo, responsáveis pelo mapeamento regular e periódico da situação de seca em toda região Nordeste e parte do Sudeste brasileiro.

Técnicas do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) participam, desde setembro, de oficinas mensais promovidas pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), voltadas à formação de novos autores para o Mapa Monitor de Secas.

Durante o treinamento, são abordados diversos temas como: monitoramento e indicadores de seca de curto e longo prazos, principais sistemas climáticos e meteorológicos do Brasil, bem como a representação nos indicadores e produtos de apoio do Monitor de Secas, ocorrência de chuvas, evolução continuada, representação e início de estiagem, dentre outros assuntos.

A analista de hidrologia do Igam, Luíza Ribas, participante da capacitação, destaca o protagonismo de Minas ao assumir a autoria do projeto, sendo também o primeiro estado fora do Nordeste a participar do programa. “No futuro, pretendemos expandir o monitoramento a outras regiões brasileiras, será um grande desafio devido à diversidade climática do país”, afirma.

Monitor de Secas

O Monitor de Secas acompanha mensalmente como a estiagem está progredindo (melhorando ou piorando) em todos os estados do Nordeste, além de Minas Gerais e Espírito Santo. Os resultados consolidados deste monitoramento são divulgados por meio de um mapa que apresenta uma “fotografia” atual da situação de seca nas regiões analisadas.

A ferramenta como objetivo integrar o conhecimento técnico e científico já existente em diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, como: severidade, evolução espacial e temporal e impactos sobre os diferentes setores envolvidos.

O Monitor de Secas foi criado em 2014, inspirado no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. Minas foi incorporado ao processo no fim de 2018. O projeto auxilia instituições tomadoras de decisão nos Estados e fortalece mecanismos de monitoramento, previsão e alerta precoce.

 

 

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