Foto: Martin Pollard/Reuters.

Passa de 100 o número de mortes confirmadas na China pelo novo coronavírus.

Números atualizados indicam que mais de quatro mil pessoas estão infectadas pela doença, cujo epicentro é a a cidade de Wuhan (u-ran).

As autoridades chinesas, porém, acreditam que esse número seja ainda maior, já que o vírus pode se espalhar antes que os sintomas apareçam.

Pouco se sabe ainda sobre a mutação do coronavírus que deu origem à nova doença, que causa febre, tosse, dificuldade de respirar e falta de ar e pode evoluir rapidamente para uma pneumonia fatal.

E, apesar do foco ser na China, autoridades de saúde do mundo todo estão em alerta, justamente pelo fato de que o vírus se espalha rapidamente.

Já houve registros da doença em pelo menos 12 países, incluindo Japão, Canadá e Estados Unidos.

Para tentar conter a propagação da doença, as comemorações do Ano Novo Lunar chinês foram suspensas e o feriado foi estendido até 2 de fevereiro, para que adultos e crianças possam ficar em casa.

Locais turísticos, incluindo templos, partes da Grande Muralha e a Disneylândia de Xangai, estão fechados por tempo indeterminado. Há restrições também para voos nacionais e internacionais.

Territórios autônomos da China, como Macau, Taiwan e Hong Kong, onde casos da doença já foram registrados, também anunciaram medidas de combate ao vírus.

Em Hong Kong, por exemplo, todas as escolas ficarão fechadas pelo menos até 17 de fevereiro.

Aqui no Brasil, casos suspeitos da doença estão descartados até o momento.

O Ministério da Saúde está monitorando diariamente a situação da doença no mundo e disponibiliza informações no boletim epidemiológico, que está disponível no site saude.gov.br/listacorona

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