Pelo menos 19 milhões de acordos foram fechados, até agora, entre patrões e funcionários, para evitar demissões. São casos em que os trabalhadores aceitaram uma redução do salário e da jornada, durante a crise do coronavírus. Ou até que acertaram a suspensão do contrato, portanto ficarão sem pagamento, por um período. Os números foram divulgados pelo Ministério da Economia. E indicam, ainda, que os acordos envolvem quase 10 milhões de trabalhadores e perto de um milhão e meio de patrões. No caso dos acordos individuais, o corte no salário e na jornada pode ser de 25, 50 ou 70 por cento. E, se for um acordo coletivo, a Lei permite qualquer percentual de redução.