A greve dos professores da rede estadual de ensino continua por tempo indeterminado. Essa foi à decisão aprovada na Assembléia Estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), que reuniu milhares de educadoras e educadores, representantes de todas as partes do estado, nesta quinta-feira (12).
A categoria reivindicou aos parlamentares a derrubada do veto do governador Zema às Emendas ao Projeto de Lei (PL) 1.451/2020, que garantem isonomia salarial a todo funcionalismo público e o Piso Salarial Profissional Nacional à Educação.
A coordenação-geral do Sindicato apresentou o percentual de 69% das escolas estaduais atingidas pela greve, com aumento das instituições totalmente paralisadas. Mesmo com o anúncio do governo do Estado sobre o pagamento do 13° de 2019 aos profissionais que recebem até R$ 3 mil líquidos, o Sind-UTE/MG afirmou que não é suficiente, pois cerca de 50 mil trabalhadores/as seguem sem o direito.