Dinheiro liberado das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço será utilizado principalmente para pagar dívidas. Essa é a intenção de 38 por cento dos brasileiros que possuem saldo do FGTS para sacar.
O percentual equivale a cerca de nove milhões e 700 mil brasileiros que pretendem resgatar o recurso para limpar o nome e voltar a ter crédito.
Entre os débitos em atraso, o principal, apontado por 42 por cento, é o cartão de crédito.
Em seguida aparecem as contas de telefone, luz e água, os empréstimos bancários e os empréstimos feitos com parentes ou amigos.
Outros 33 por cento dos consumidores que vão sacar o FGTS querem guardar o dinheiro ou investir; 24 por cento planejam usar em despesas do dia a dia; e dez por cento querem antecipar alguns pagamentos.
Os dados são de pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC Brasil.
O levantamento ouviu 800 consumidores com mais de 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais, em doze capitais do País.
Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior, a liberação dos saques das contas ativas e inativas do FGTS é uma medida importante para aquecer a economia.
O recurso vai estimular tanto a recuperação de crédito quanto o consumo de bens, conclui ele