Os resgates do Tesouro Direto superaram as emissões pelo terceiro mês seguido. Em setembro, foram realizadas 403.225 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, no valor de R$ 1,86 bilhão. Durante esse mês, os resgates foram de R$ 2,02 bilhões. Dessa forma, houve retirada líquida de R$ 168,48 milhões. Os dados foram divulgados hoje (23) pela Secretaria do Tesouro Nacional, em Brasília.
As aplicações de até R$ 1 mil representaram 67,42% das operações de investimento no mês. O valor médio por operação foi de R$ 4.602,00.
Segundo o Tesouro Nacional, os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), que somaram R$ 740,66 milhões, representando 39,91% das vendas.
Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) totalizaram, em vendas, R$ 656,95 milhões e corresponderam a 35,40% do total, enquanto os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) atingiram R$ 458,03 milhões em vendas, ou 24,68% do total.
Nas recompras (resgates antecipados), também predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 1,22 bilhão (60,42%). Os títulos remunerados por índices de preços (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais e Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais) alcançaram R$ 514,25 milhões (25,41%), e os prefixados, R$ 286,79 milhões (14,17%).
Quanto ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre um e cinco anos, que alcançaram 45,58% do total. As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 26,67%, enquanto os títulos com vencimento de 5 a 10 anos corresponderam a 27,75% do total.