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Seis em cada 10 brasileiros vacinados contra a dengue ainda não completaram o esquema vacinal.

De acordo com dados da Rede Nacional de Dados em Saúde, até o último dia 12 de janeiro, 2,3 milhões de pessoas no país haviam tomado a primeira dose do imunizante.

Mas, entre eles, apenas 900 mil receberam a segunda dose.

No ano passado, o Brasil viveu um surto de dengue.

Foram mais de seis milhões e meio de casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e mais de seus mil mortes confirmadas.

A principal forma de combate à dengue é a prevenção e eliminação dos criadouros do mosquito transmissão.

A vacina também é uma ferramenta importante mas, por conta de limitações na produção, por parte do fabricante, não está disponível para todos no SUS.

A Qdenga, como chama a vacina, está disponível na rede pública apenas para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, depois dos idosos – o imunizante, no entanto, não tem autorização da Anvisa para uso em pessoas acima de 60 anos.

O imunizante é oferecido em duas doses, com intervalo de três meses entre elas.  Segundo infectologistas, o esquema vacinal incompleto compromete a proteção

Vale lembrar que a vacina contra a dengue também é encontrada na rede privada, mas, assim como no SUS, de forma limitada, em razão da pouca oferta por parte da fabricante.

A dose, que chega a custar até 500 reais, pode de ser aplicada em pessoas entre 4 e 59 anos.

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