Cerca de 6 milhões de pessoas podem estar recebendo o auxílio emergencial de R$ 600 sem ter direito ao benefício pago pelo governo em razão da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. É o que aponta uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo o ministro Bruno Dantas, relator do processo, isso representa cerca de 10% de todas as pessoas que se beneficiaram da primeira parcela do auxílio. De acordo com a auditoria do TCU, o pagamento a essas 6 milhões de pessoas pode representar uma despesa indevida da ordem de R$ 3,6 bilhões por mês, se consideradas somente as cotas individuais de R$ 600.