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Custo de vida da população de baixa renda dispara 0,55 por cento, em janeiro.

A pesquisa foi feita pela Fundação Getúlio Vargas, que levou em conta os produtos e serviços essenciais e mais consumidos por quem ganha até duas vezes e meia o valor do salário mínimo.

Destaque negativo para o tomate, que ficou em média 20 por cento mais caro. Outro item que chama a atenção, na lista com as principais altas, é a mensalidade dos cursos de ensino fundamental, normalmente reajustada nesta época e que subiu seis por cento.

Isso sem falar nos avanços da gasolina e da conta de luz.

O resultado só não foi pior, para o consumidor, por exemplo porque a carne, vilã de dezembro, ficou mais barata. Em cortes como carne moída, contrafilé e alcatra, a queda ficou entre três e cinco por cento.

No geral, apenas as despesas com vestuário caíram, em janeiro.

Ou seja, os outros setores: alimentação, saúde, educação, habitação, comunicação e transportes registraram aumento de preços.

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